Ação. Neas precisou de duas caçambas para retirar o material
Eletrônicos, material doméstico, pneus e carcaças foram recolhidos nas margens
da barragem Santa Bárbara por voluntários durante a iniciativa.
o Núcleo de Educação Ambiental em Saneamento (Neas/Sanep) realizou na manhã de sexta-feira a primeira ação de limpeza na margem e no entorno da barragem Santa Bár-bara, entre o Parque de Eventos Morada do Sol e a Granja Municipal. A quantidade de sujeira retirada foi suficiente para encher duas caçambas do caminhão que transportou os entulhos.
Resíduos eletrônicos, pneus, lixo doméstico e até carcaças de animais foram recolhidos pelos voluntários, e receberam uma destinação correta. A ação de longo alcance pretende conscientizar sobre as consequências do descarte incorreto do lixo e abordar a questão da segurança hídrica, já que o local é responsável pelo abastecimento de água potável para mais da metade da população. Além do refugo visível, outros produ-tos também são encontrados na água, dificultando o processo de tratamento, afirma Jacira Porto, responsável pelo Parque Municipal da Granja.
Participaram da atividade proposta pelo Neas, e alusiva ao aniversário de 204 anos de Pelotas, 20 pessoas, oriundas das secretarias de Desenvolvimento Rural (SDR) e de Serviços Urbanos (SSUJ), da Sersul, que auxiliou na limpeza e na reestruturação da estrada e dos entornos, e da Organização Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) Ceadi planeta Vivo. O grupo já planeja uma ação similar para o Pontal da Barra, seguindo toda a sua extensão.
O Neas é a única entidade ativa ligada ao município que está responsável pelo cuidado com a renovação do meio ambiente. Para Sandra Lima, uma das voluntárias do projeto, a busca por parceiros que abracem a causa é o que tem dificultado algumas das ações propostas. Ela também afirma que uma conscientização popular é necessária na questão do descarte de resíduos, pois na maioria das vezes são pessoas de fora que depositam o material na barragem Santa Bárbara, e não os moradores da região.
Por Kímberlly Kappenberg
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